Escolha foi feita por sommeliers e consumidores de todo o Brasil no Melhores da Taça.
O Miolo Lote 43 DOVV se tornou um símbolo nacional. Ícone do Vale dos Vinhedos é elaborado com uvas cultivadas no vinhedo gerado pelas mãos do imigrante Giuseppe Miolo, que saiu da Itália em 1897, cheio de aspirações. O sonho dele se tornou realidade nas gerações seguintes em forma de vinho engarrafado. Desde seu lançamento, em 1999, foram apenas nove lotes, em safras excepcionais. Conquistar a posição de Melhor Tinto Brasileiro de 2023, numa eleição que começou com a indicação de 80 sommeliers e na sequência teve a aprovação de um público consumidor de quase 16 mil apreciadores, é premiar uma história de muito trabalho, que vai muito além de um vinho. A distinção foi conferida pelo Melhores da Taça – Prazeres da Mesa.
A divulgação ocorreu em evento realizado no dia 5 de setembro, no Grand Hyatt, em São Paulo. Abrangendo todo o país, a premiação, que teve voto aberto ao público, é realizada pela Revista Prazeres da Mesa, mas a decisão é do mercado. “Receber este reconhecimento de quem degusta o vinho brasileiro nos enche de orgulho e nos motiva a seguir na mesma caminhada. Todo vinho que elaboramos não teria razão de ser se não fosse para ser aberto e apreciado”, comemora Adriano Miolo, diretor superintendente da Miolo Wine Group.
Elaborado a partir das uvas Merlot e Cabernet Sauvignon, cultivadas no Vale dos Vinhedos e selecionadas manualmente, este vinho é um corte harmônico feito pelo enólogo da família, Adriano Miolo. Com alto poder de guarda, também carrega o selo de Denominação de Origem Vale dos Vinhedos (DOVV), além de ser vegano. Sua tiragem é de 80 mil garrafas. Criado para homenagear o patriarca da família, o Miolo Lote 43 se tornou emblemático. Sua consistência na qualidade e entrega da única região com Denominação de Origem de vinhos do Brasil tem forte e direta representatividade para o vinho nacional.
Toda safra de alta qualidade no Vale entrega este vinho. Tanto é que o rótulo foi lançado nas safras 1999, 2002, 2004, 2005, 2008, 2011, 2012, 2018 e 2020. “Este vinho é a representação da história da família Miolo. Ele simboliza o legado dos imigrantes, passado de geração em geração e que se mantém vivo. Temos muito orgulho de erguer a bandeira do vinho nacional e o Miolo Lote 43 é um ícone brasileiro que carrega todos esses valores consigo”, destaca Adriano Miolo.
Impossível falar da Miolo sem falar do Lote 43. A partir deste vinho, a Miolo criou grandes ícones e viveu importantes momentos, transformando a empresa na maior produtora de vinhos finos do país, chegando a mais de 30 países de todos os continentes e acumulando mais de mil premiações internacionais. O caminho para se chegar a este resultado é preciso. A seleção dos cachos é manual e o desengace é total, sem esmagamento. O enchimento do tanque de aço inox é feito por gravidade e o contato com as cascas é mantido para maior aporte polifenólico. Durante quatro dias é feita a maceração pré-fermentativa a frio. Após, a fermentação alcoólica e maceração acontecem a uma temperatura controlada de 25°C a 30°C, com apropriada gestão da extração polifenólica através de remontagens pigeages e delestages. A maceração pós-fermentativa é de 10 a 15 dias, em média, para maior extração tânica. Após, é feito o descube com adição do vinho prensa ao vinho flor. Depois da fermentação malolática de forma espontânea e completa o vinho segue para barricas de carvalho francês e americano onde amadurece por 12 meses.
O vinho
De cor rubi muito intensa e profunda, tem superior intensidade aromática, com notas frutadas como compota de figo, ameixa-preta, aromas terciários, como cacau, trufa, pimenta-preta e alcaçuz. Apresenta elevada estrutura e bom volume de boca, com taninos redondos que, aliados à adequada acidez gerada pela fruta com excelente maturação, conferem ao seu desfrute um singular frescor e ímpar equilíbrio. A temperatura ideal para degustação é de 16ºC a 18ºC.
O Miolo Lote 43 harmoniza muito bem com a praticidade da culinária italiana e o requinte da culinária francesa. Pela sua complexidade de aromas e textura macia, pede pratos igualmente sofisticados, com ingredientes nobres. Assados de carnes de caça, o churrasco gaúcho, em especial o espeto de medalhões de picanha, e as carnes com certo teor de doçura, alta maciez e suculência, realçam o seu brilho.
Fotos: Divulgação
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