Zaac realiza sua primeira turnê nos Estados Unidos com grandes sucessos
Com a retomada dos shows pelo mundo e seguindo os protocolos de segurança contra a Covid-19, Zaac dá start em sua primeira turnê nos Estados Unidos.
“Estou muito ansioso e animado em ir pela primeira vez para uma turnê nos Estados Unidos! Bora embrazar a galera lá, cantar as minhas músicas que me fizeram conquistar fãs pelo mundo, desde Bumbum Granada até Desce Pro Play. Eu só posso agradecer por tudo que tenho conquistado com o meu som! Vamos dançar muito nos Estados Unidos, aguardem!", afirma Zaac.
Um dos maiores hitmakers da atualidade, com uma lista de feats invejável, a trajetória de sucesso do cantor coleciona em seu repertório parcerias de sucesso com grandes nomes nacionais e internacionais, como Anitta, Major, J. Balvin, Tropkillaz, Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Luísa Sonza, Tove Lo, dentre outros gigantes da música.
Com mais de 580 milhões de plays no Spotify, MC Zaac tem em seu portfólio verdadeiros sucessos que conquistaram o público e estão na ponta da língua até hoje. Na primeira semana de junho de 2020, a parceria com Anitta e Tayga “Desce Pro Play (PA PA PA)” atingiu a marca de 130 milhões de streams no Spotify. Já a faixa “TOMA”, em parceria com Luísa Sonza, já passou da marca dos 58 milhões de reproduções no Spotify. Seu último lançamento foi o primeiro EP da carreira: “Linha de Frente”, com as músicas “Sem Compromisso”, “Bota Bota” e “Linha de Frente”, homônimo do EP, que fazem parte do repertório de shows da turnê americana. Além da turnê, o cantor está retomando, aos poucos, shows pelo Brasil, preparando turnês em outros países, além de novos lançamentos e muita coisa boa para 2022.
Em entrevista a VAM Magazine, MC Zaac relembrou a jornada traçada até o lançamento do primeiríssimo EP “Linha de Frente”, fala sobre os aprendizados com a paternidade, lembranças ao lado de Anitta e muito mais.
VAM: Queria começar falando sobre sua trajetória. Seu primeiro single chegou às plataformas digitais em 2016, mas imagino que seu interesse pela música seja mais antigo. Como e quando você se deu conta que realmente queria investir em uma carreira? Comecei de forma despretensiosa, tocando algumas músicas onde morava. Eu e o Jerry só queríamos cantar para nossa galera lá da comunidade. Soltamos umas músicas que tocaram bastante, e eu comecei a ver que dava para conseguir um dinheiro e ajudar nas contas. A gente estava vivendo da nossa arte, do nosso sonho e conseguindo um dinheiro legal. Tanto eu quanto o Jerry tínhamos outros empregos conciliando com a música. Foi só em 2016 que eu comecei a fazer bastante shows pelo Brasil inteiro e a me dedicar 100% à música.
VAM: Depois de “Bumbum Granada” e muitos outros singles estourados, você lançou “Linha de Frente” como seu primeiro EP. O que te fez perceber que era a hora de pausar os lançamentos “soltos” e apresentar esse compilado? O processo inicialmente veio nesse período difícil de pandemia que tenho passado no estúdio. Eu adoro estúdio – se pudesse ficar lá dois, cinco dias seguidos, eu ficaria. Sempre estando lá, eu sempre estou fazendo música. Eu queria contar um pouco mais da minha história, então pensei que um EP era algo importante e necessário, principalmente depois de alguns anos de carreira e crescendo cada vez mais, graças a Deus. Foi então que pensei muito nas músicas que iriam compor esse trabalho visual e chegamos ao EP Linha de Frente, que é o meu trabalho que vem abrir o caminho para outros lançamentos, que estão por vir.
VAM: Qual o seu objetivo de vida? E o que busca transmitir com o seu trabalho? Eu quero trazer conforto para minha família com a minha música, fazer todo mundo curtir muito meu som pelo mundo. Realizar shows, turnês e fazer muita parceria ainda com gigantes da música nacional e internacional. Com o meu trabalho, com o meu som, eu busco transmitir alegria pras pessoas, que elas consigam ouvir, dançar, curtir e perceber a minha verdade em cada lançamento.
VAM: “Linha de Frente”, foi lançado agora em 2021, e além de trazer o peso de ser o primeiro EP de sua carreira, chega em plena pandemia do coronavírus. Quais foram os maiores desafios que você enfrentou durante o desenvolvimento desse trabalho? A falta do contato com o público, presencialmente, com certeza. Não poder sentir o calor, não estar na estrada. Ter o contato com as pessoas, no meu estilo de música, me ajuda muito a entender o que elas gostam. Hoje, graças a Deus, temos TikTok e vários outros meios em que a galera se expõe dançando, o que é um alívio para a gente e torna este momento tão difícil um pouco mais leve, na medida do possível. Outro desafio é saber até quando vamos viver assim. Mas, na hora de criar, eu tento desligar a cabeça disso para fazer as pessoas se divertirem, dançarem e serem felizes.
VAM: O funk tem vivido um momento de muitas conquistas, em que artistas como Kevin O Chris, Luísa Sonza, Anitta... têm levado o gênero para fora do Brasil. Você mesmo tem feito colaborações internacionais com Major Lazer, J Balvin, Tropkillaz, Tove Lo e agora Snoop Dogg. Como tem sido a recepção do seu trabalho lá fora? Conte um momento marcante com Anitta em “Vai Malandra’? O funk tem essa facilidade de ir para fora pelo estilo de dança, pela batida, por ter uma característica tão própria do Brasil. Para mim, isso é bom para caramba. Fico feliz com a expansão do funk e sempre que tem projetos nessa intenção, eu aceito e vou para cima. Meu foco é devolver para o funk o que ele me deu. Quero retribuir tudo que eu consegui através dele. Quando Tove Lo, que é uma artista incrível, me deu a oportunidade de gravar, eu fiquei muito feliz. E estou aqui com o Tropkillaz fazendo mais uma. Sobre ‘Vai Malandra’, tem uma história legal. Na gravação do clipe, ninguém ali me conhecia tanto. A gente tinha gravado a parte da piscina e mudamos de cena, mas estava muito frio, e eu sem toalha nem nada. Fiquei um tempão esperando, aí a Anitta quando viu, deu bronca: 'gente, vocês não conhecem ele? Ele é o cara que fez essa música, então vamos mostrar mais respeito.’ Curti muito. Para quem está começando, qualquer impulsionamento leva a gente para frente. Ela sempre me apoiou muito, é uma baita cantora e amiga!
VAM: Você é pai da Isabelle de apenas 2 aninhos, o que você aprende com a paternidade? E qual a sua maior dificuldade em ser pai? Melhor parte da paternidade é você descobrir e se descobrir também. Você vê através de um ser que é um pedaço seu, que faz parte de você. Ela me ensina a cada dia, me faz ver que posso sempre mais, que consigo mais. Eu aprendo muito com ela. A parte maravilhosa é essa. O sorriso no rosto dela depois de um dia cansativo, eu olho para ela e me dá uma alegria. A inocência que ela tem ao meu olhar. É uma coisa muito boa, muito pura de você sentir. A maior dificuldade em ser pai, acredito que tenha sido mais no início, quando não conseguimos dormir, não conseguíamos organizar o horário dela. Então a gente chegou a ficar virado quase dois dias seguidos para acompanhar ela na hora que ela dorme. Os primeiros dias foi difícil, mas depois é mais tranquilo. Eu amo ser pai!
VAM: Na música brasileira com quem você gostaria de fazer um feat em 2022? Eu já fiz tanta música legal com tanta gente incrível da música brasileira que é difícil falar nomes. Eu quero fazer feat com muita gente, quero colaborar e trazer colaborações para os meus lançamentos, acredito que essa troca faz diferença e agrega demais!
VAM: No momento político do Brasil precisamos de voz para falarmos sobre as situações que nos incomodam, o que lhe incomoda no cenário atual desse governo?
O Brasil hoje tem um governo de desserviço e autoritário. Infelizmente, temos no poder um governo preconceituoso, aversão ao diferente e que mostrou um imenso descaso frente a uma pandemia mundial. É muito triste ver tanta irresponsabilidade por parte dos governantes.
VAM: Acaba de ser lançada nas plataformas de streaming a faixa inédita “Get My Money”, onde você canta em Português para o mercado mundial.
A faixa é assinada por “Snoop Dogg” e por você “Mc Zaac”, conte para a VAM Magazine como é trabalhar com um dos maiores nomes da música internacional? Com foi o processo de produção dessa música? Teremos clipe?
Nunca imaginei que isso pudesse se tornar realidade! Esse processo foi através da minha gravadora e eu fiquei muito honrado, não tenho nem palavras pra descrever esse sentimento. Hoje eu posso dizer que tenho uma colaboração em um álbum de um artista tão incrível como o Snoop Dogg, que está levando a verdade dele para vários lugares a muito tempo, que bom que as nossas artes se cruzaram. Só tenho a agradecer a todos os envolvidos nesse projeto! Sobre clipe eu não sei se terá, mas aguardem que vem muita coisa boa ainda por aí.
BATE-BOLA
1. O que é o amor para ti? Minha família
2. Como lida com a idade? Sou novinho ainda! (risos)
3. Qual(is) o(s) nome(s) da(s) sua(s) saudade(s)? Carol e Isa, quando estou longe delas!
4. Qual música define a sua vida agora? Difícil, são muitas emoções nessa retomada do mundo!
5. Qual a sua dica de beleza? Se alimentar bem, praticar atividades físicas e beber toda água que você conseguir!
6. Um sonho? Já realizei muitos, mas ainda tenho tantos, minha carreira internacional é um deles.
7. O que tira você do sério? Injustiça é uma parada muito difícil de lidar!
8. E qual a sua fonte de inspiração? Eu procuro me inspirar em momentos, em pessoas, em outras músicas... Ela vem de vários lugares!
9. Porque aceitou o convite da revista VAM Magazine para ser capa? E qual a sua mensagem para quem ler essa matéria exclusiva? Eu só posso agradecer pela oportunidade em ser capa da VAM! Continuem ouvindo, cada vez mais, o meu som. Vem muita coisa legal por aí, vocês vão curtir demais! ou o paulista no radar dos amantes de funk.
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