Nesta entrevista, Hugo Borges revela como sua conexão especial com o mundo espiritual pode iluminar caminhos e desvendar os segredos ocultos do destino. Nos fala também de questões importantes sobre o preconceito, a diversidade religiosa, e a reputação dos médiuns, fornecendo uma visão mais profunda de seu trabalho e suas interações com o público. Leia a seguir a entrevista completa.
Hoje, temos o prazer de conversar com Hugo Borges, um renomado médium, clariaudiente e tarólogo do Planalto Central. Hugo, pode nos contar como você descobriu suas habilidades psíquicas? R: Claro! Desde muito jovem, eu percebia que tinha uma percepção além do normal, ouvindo e sentindo coisas que outras pessoas não percebiam. Na adolescência, comecei a entender que essas experiências estavam conectadas a uma habilidade mediúnica.
Com o tempo, procurei desenvolver essas habilidades de forma mais estruturada, estudando e praticando até me tornar o profissional que sou hoje.
Como é o seu processo para realizar uma leitura de tarô? R: A leitura de tarô para mim é uma extensão da minha intuição mediúnica. Primeiro, eu me centro e me conecto com a energia da pessoa para quem estou lendo. Uso o tarô como uma ferramenta para visualizar as energias e possíveis caminhos, ajudando a pessoa a entender melhor suas próprias questões e como elas podem se desdobrar no futuro.
Hugo, você mencionou ser clariaudiente. Pode explicar o que isso significa e como essa habilidade se manifesta em seu trabalho? R: Claro! Clariaudiência é a habilidade de ouvir vozes e sons que não são percebidos pelo ouvido físico, geralmente mensagens do plano espiritual.
No meu trabalho, isso se manifesta como orientações ou insights que recebo durante as sessões. Essas mensagens podem ser diretamente relacionadas ao cliente ou à situação que estamos explorando. Isso me ajuda a dar conselhos mais precisos e personalizados.
Qual é o aspecto mais gratificante do seu trabalho? R: Para mim, o mais gratificante é ver a transformação nas pessoas. Muitas vezes, elas chegam até mim carregando dúvidas e preocupações e, através das nossas sessões, conseguem encontrar um caminho mais claro ou soluções para seus problemas. Saber que posso ajudar nesse processo de crescimento pessoal é extremamente gratificante.
Hugo, você acha que existe preconceito em relação ao que você faz?
R: Com certeza, existe preconceito em relação ao trabalho de médiuns, tarólogos e clariaudientes, e isso ocorre por vários motivos. Primeiramente, muitas pessoas têm crenças religiosas ou científicas que não reconhecem ou aceitam a validade dessas práticas.
Em algumas culturas e sociedades, a espiritualidade e práticas esotéricas são vistas com ceticismo ou descrédito, sendo muitas vezes associadas a superstições ou fraudes. Além disso, a falta de compreensão e conhecimento sobre o que realmente envolve o trabalho de um médium, tarólogo ou clariaudiente pode gerar desconfiança. A mídia também pode contribuir para estereótipos negativos ao retratar essas práticas de maneira sensacionalista ou caricata.
Por outro lado, há um crescente interesse e aceitação por parte de pessoas que buscam orientação espiritual e pessoal fora dos meios tradicionais. Para reduzir o preconceito, é importante promover a educação e a compreensão sobre o papel dessas práticas na vida das pessoas, destacando histórias de sucesso e benefícios reais que elas trazem. Você pode enfatizar que seu trabalho é focado em ajudar as pessoas, oferecendo orientação e apoio que muitas vezes não encontram em outros lugares. Explicar claramente seus métodos e a ética envolvida em suas práticas também pode ajudar a desmistificar e reduzir o preconceito existente.
Hugo, como você vê o futuro do seu trabalho? Há novos projetos ou direções que gostaria de explorar? R: Estou sempre em busca de novas aprendizagens e formas de aprimorar meu trabalho. Atualmente, estou explorando mais a fundo a relação entre mediunidade e cura energética, e pretendo oferecer isso de forma mais integrada nas minhas sessões. Além disso, estou trabalhando em um livro onde compartilho minhas experiências e aprendizados sobre o mundo espiritual, esperando que isso possa ajudar outros a desenvolverem suas próprias habilidades.
E no futuro breve , construir um pequeno hospital de tratamento voluntário para doenças como câncer, degenerativas e autoimunes, usando apenas as frequências moduladas e frequências da 5a dimensão ora, instruído pelos mentores.
O que você faz se enquadra em uma religião específica? R: A prática de ser médium, tarólogo e clariaudiente pode ou não estar vinculada a uma religião específica, dependendo do contexto e das crenças pessoais do praticante.
Essas habilidades e práticas podem ser encontradas em várias tradições espirituais e religiosas, mas também podem ser exercidas de maneira independente de qualquer religião formal.
O que é o cristianismo para você e por que dentro do próprio cristianismo existe preconceito quanto à forma de praticar essa fé? R: Para mim, o cristianismo é uma fé centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, que promove valores como amor, compaixão, perdão e a busca por justiça e paz. É uma forma de viver que envolve a busca de um relacionamento pessoal com Deus e a tentativa de seguir o exemplo de Cristo em nossas ações diárias.
No entanto, dentro do próprio cristianismo, existem diferentes interpretações e práticas da fé, o que pode levar a preconceitos. As razões para isso incluem:
Diferenças Doutrinárias: Existem várias denominações cristãs (como católicos, protestantes, ortodoxos, etc.), cada uma com suas próprias doutrinas e práticas. Essas diferenças podem gerar conflitos e preconceitos entre os grupos.
Interpretação das Escrituras: A Bíblia pode ser interpretada de várias maneiras, e diferentes interpretações podem levar a desacordos sobre como a fé deve ser praticada.
Tradições Culturais: O cristianismo se espalhou por todo o mundo e se adaptou a diversas culturas. As práticas e tradições que surgiram em diferentes contextos culturais podem ser vistas com preconceito por aqueles que não as entendem ou não as compartilham. História de Conflitos: Ao longo da história, houve muitas divisões e conflitos dentro do cristianismo, como a Reforma Protestante, que deixaram cicatrizes e contribuíram para o preconceito entre diferentes grupos cristãos.
Acredito que a essência do cristianismo é a mensagem de amor e unidade, e que superar esses preconceitos internos é fundamental para viver plenamente essa fé.
Você atende a pessoas que adotam diferentes religiões ou sincretismos? Como lida com essa diversidade espiritual em seu trabalho? R: Sim, eu atendo pessoas de diferentes religiões e sincretismos. Valorizo e respeito a diversidade espiritual de cada indivíduo, e procuro sempre ser acolhedor e compreensivo com as crenças de cada um.
Em meu trabalho, tento criar um ambiente inclusivo e seguro, onde todos se sintam à vontade para expressar sua espiritualidade. Adapto minha abordagem para ser sensível e respeitoso com as diversas tradições religiosas, garantindo que todos se sintam respeitados e ouvidos
As pessoas que te procuram preferem se manter incógnitas? Se sim, por que? R: Sim, muitas das pessoas que me visitam, famosos, políticos , juristas , preferem se manter incógnitas. Isso ocorre por diversas razões. Para alguns, é uma questão de privacidade e segurança; elas buscam um espaço onde se sintam livres para expressar seus pensamentos e sentimentos sem o temor de julgamento ou exposição. Outros exploram temas sensíveis ou pessoais e preferem manter sua identidade resguardada.
O caso do curador João de Deus afeta a forma como as pessoas veem o seu trabalho? Como você lida com essa percepção? R: O caso do curador João de Deus, infelizmente, pode sim influenciar a forma como as pessoas percebem o meu trabalho, especialmente devido à natureza delicada e pessoal do trabalho de um curador espiritual. É compreensível que casos de má conduta possam gerar desconfiança e ceticismo em relação a outros profissionais da área. Para lidar com essa percepção, busco ser o mais transparente e ético possível em todas as minhas práticas. Acredito que a confiança se constrói com atitudes consistentes e respeitosas.
Priorizo sempre o bem-estar e o consentimento dos meus clientes, e mantenho-me atualizado e em conformidade com as normas e regulamentações profissionais. Além disso, incentivo o diálogo aberto com aqueles que atendo, para que se sintam seguros e à vontade para expressar qualquer preocupação.
Meu objetivo é que o meu trabalho seja visto como uma fonte de apoio e cura, e para isso, a confiança e a integridade são fundamentais.
Hugo, muito obrigado por compartilhar conosco e nos educar um pouco sobre o seu fascinante trabalho e seus futuros projetos.
Eu que agradeço a oportunidade! É sempre um prazer compartilhar um pouco do que faço e espero que isso possa inspirar outros.
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