Dedicando-se ainda mais ao seu material autoral “Origen”, que conta com as já liberadas, “Más Tuya Que Mía”, Te Daría Todo”, “Tú y Yo”, “Lo Que Ves No Es Lo Que Soy” e “Nunca”, Dulce María alcançou os primeiros lugares de vendas digitais em mais de 15 países, liderando importantes rankings da indústria da música como iTunes, e agora em julho a cantora lançou “Amigos Con Derechos”, o mais novo single do seu quarto álbum de estúdio.
Composta há oito anos, Amigos con derechos é o último single lançado antes da estreia do álbum, que tem previsão de lançamento para setembro deste ano. Em coletiva de imprensa e para a VAM Magazine, Dulce contou que a música, cujo nome equivale à expressão “amizade colorida” em português, fala sobre uma situação muito comum no mundo amoroso. “É quando você se dá conta que não quer ser mais o plano B de alguém, que não quer ser uma reposição, que não vai estar lá quando a pessoa quiser”. A divulgação do novo disco teve início ainda em 2020, quando Dulce lançou Más Tuya Que Mía e Te Daría Todo, regravações de músicas interpretadas pelo grupo do qual fazia parte, RBD, e escritas por ela.
Além de tudo, “Origen” ainda é um projeto muito pessoal de Dulce Maria. Quando perguntada sobre ter medo em mostrar tamanha vulnerabilidade, a artista disse: “Escrever qualquer projeto artístico que demostre parte de você, estará sujeito à vulnerabilidade. Me alegra muito poder compartilhar parte da minha história. Quando algo assim sai de ti, é como uma terapia”
Para o visual dos videoclipes da sua nova Era, a mexicana destacou que o estilo “cara pintada” é fruto de suas próprias loucuras. “São ideias e loucuras minhas. Porém, são mais do que moda, é algo inspirado em tradições sagradas, tradições oriundas de várias culturas da América Latina, da África. Essas inspirações não têm haver com a moda, mas sim com o poder de expressar nossas origens.”
Além do significado estético do projeto, a artista destacou que não vê a hora do público ouvir a faixa título do LP.
Além da estreia do novo trabalho, 2021 marca o aniversário de dez anos de Extranjera, primeiro álbum solo de Dulce. “Bem, Extranjera foi o início de um sonho. De alçar voo solo. De me conhecer, de explorar. Me sentia como o título do álbum, uma estrangeira. Um pouco perdida emocionalmente. Agora com Origen sou o contrário. Resgatei minha essência no mais puro, no mais simples. Tenho minha família, meu marido, minha filha. Não mais me sinto estrangeira para nada. Sinto que muitas peças que não encontrava agora estão no seu devido lugar”, relembrou a cantora.
Na conversa com jornalistas durante a coletiva de imprensa para o Brasil, a ex-RBD contou que não fez nenhuma modificação no projeto original do disco, que está pronto há cerca de de dois anos. Depois, ela pretende incluir canções novas e estrear uma versão “deluxe”
Maria Paula
Mamãe pela primeira vez, Dulce está cada vez mais apaixonada com a sua nova função no universo. Quando questionada sobre o futuro da filha de sete meses, caso ela escolha trilhar os mesmo passos artísticos, a atriz afirmou que não pretende influenciar a herdeira.
“Eu gostaria que Maria Paula fosse feliz, livre com suas próprias decisões. Estarei aqui para apoiá-la. Não gostaria de influenciar, quero que ela seja feliz”.
Sem muito tempo livre para a criação e compor faixas para sua filha, a mãe de Maria Paula destacou o desejo de escrever uma canção para a pequena. “Não tenho tempo para nada. Me passa muitas ideias pela cabeça, mas não consigo sentar para poder compor. Amaria fazer algo para minha bebê”.
Falsa Identidad
A cantora e também atriz se dedicou o início de 2020, entre os meses de janeiro e março, ao papel de Victoria, advogada especializada em direitos humanos que auxilia os protagonistas Diego (Luis Ernesto Franco) e Isabel (Camila Sodi) na produção mexicana “Falsa Identidad“.
O seriado produzido pelo Telemundo ocupou o Top10 da Netflix de diversos países assim que entrou no catálogo da maior dos streamings. Com a boa recepção dada pelo público, a cantora agradeceu os telespectadores.
“Gravei em meio a uma pandemia, enquanto estava grávida. Estou muito contente com o resultado da série, foi super bem em vários países e foi um esforço finalizá-la na pandemia. Eu tive um treinamento muito intenso, com armas para aprender a disparar essas coisas. Precisei entender minha personagem também, foi todo um trabalho interno“, disse
Dulce fala sobre a continuidade nas cênicas: Gostaria de seguir atuando. Estou me descobrindo uma nova mulher agora que sou mãe. Então não sei como fazer, mas gostaria.”
A mexicana detalhou um pouco do seu preparo para interpretar Victoria contando que precisou aprender a atirar. “Tive que ir a um treinamento de tiro para aprender a disparar, a manusear a pistola. Também tive ensaios com a leitura de livros com couch para fazer tudo isso, para formar o personagem e entendê-la.”
No Brasil, "Sinto falta da energia única do Brasil. Tanta gente apaixonada. Seu amor, entusiasmo e sensibilidade. Sempre quando estou no Brasil estou descobrindo algo novo, uma nova música, um novo ritmo. Também sinto falta das paisagens e da comida, risos. Açaí, pão de queijo, picanha, guaraná."- relembra com saudade.
Dulce é a protagonista da segunda temporada de “Falsa Identidad”, que está disponível na plataforma estadunidense.
E para nós fãs, Dulce Maria já garantiu: o álbum provavelmente sai entre agosto e setembro. Ouça o último lançamento do seu terceiro álbum de estúdio:
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