Callil é um nome que está ganhando destaque na música eletrônica brasileira
Com uma carreira que já dura cinco anos, ele vem se destacando tanto como DJ quanto como produtor musical, explorando estilos como progressive, tech e melodic house. Seu trabalho o levou a compartilhar palcos com artistas renomados como Pimpogama, Victor Lou, Ownboss, Gui Boratto e Bruno Antdot, além de lançar faixas que têm conquistado o público e a crítica. Seu EP, com vocais de Laura Maciel e remixes de André Rech e Otaky, é um exemplo de sua habilidade como produtor. A faixa "Doors", lançada pela gravadora TheWav Records em colaboração com Onze Music, está perto dos 50 mil views nas plataformas de streaming, mostrando o impacto crescente de seu trabalho.
Além das produções, Callil tem investido em projetos audiovisuais. O set gravado ao vivo na última edição da VouC E-Culture (será lançado nesta semana), na Concha Acústica de Santa Maria, um dos lugares mais bonitos do Rio Grande do Sul, é um marco na sua trajetória. Com uma equipe dedicada, ele conseguiu capturar a essência do evento e transformar em uma experiência única para o público.
Nesta entrevista com a VAM Magazine, Callil compartilha suas perspectivas sobre a evolução da música eletrônica, suas inspirações e seus planos futuros. Acompanhe a conversa para entender mais sobre o impacto desse artista na cena musical e o que ele reserva para o futuro.
Entrevista
VAM Magazine: Callil, como você vê a evolução da música eletrônica no Brasil nos últimos anos e como sua própria carreira tem acompanhado essas mudanças? Callil: Nos últimos anos, a música eletrônica no Brasil tem mostrado um crescimento incrível, com uma maior aceitação e popularização dos diferentes subgêneros. A cena tem se tornado mais diversificada e profissional, com festivais e eventos de alta qualidade, além do surgimento de novos talentos que estão ganhando reconhecimento internacional. Na minha carreira, busquei sempre acompanhar essas mudanças, experimentando novos estilos e tecnologias na produção musical e nos meus sets. Minha trajetória tem sido marcada por essa busca constante por inovação, sem perder a essência do que acredito ser a verdadeira vibração da música eletrônica.
VAM Magazine: Sua faixa "Doors" pela TheWav Records tem gerado um grande impacto nas plataformas de streaming. Pode nos contar sobre o conceito e a inspiração por trás dessa faixa e como você busca inovar e se diferenciar na produção musical? Callil: "Doors" é uma faixa que simboliza a abertura de novas possibilidades e perspectivas. A inspiração veio da ideia de transição e transformação, algo que ressoa profundamente na minha trajetória como DJ e produtor. Trabalhar com @onze_music foi uma experiência enriquecedora, e juntos, buscamos criar uma sonoridade que fosse ao mesmo tempo nostálgica e inovadora. Na minha produção, sempre tento incorporar elementos únicos e inesperados, seja através de texturas sonoras, arranjos melódicos ou colaborações que agreguem novas camadas de criatividade ao meu trabalho.
VAM Magazine: O set "Callil live @Concha Acústica - Santa Maria, Brazil 2024" marcou um momento especial na sua carreira. O que torna esse set único e como você se preparou para capturar a energia e a atmosfera da última edição da VouC E-Culture? Callil: Esse set é especial por diversas razões. Primeiro, por ser a última edição da VouC E-Culture, o que já traz um peso emocional muito grande. Segundo, a Concha Acústica de Santa Maria é um lugar icônico e histórico, o que adicionou uma atmosfera única ao evento. Para me preparar, investi bastante tempo na escolha das faixas e na criação de um flow que capturasse a energia do público e do local. Tivemos uma equipe incrível trabalhando comigo, incluindo operadores de câmera, editores e fotógrafos, todos dedicados a fazer deste set algo memorável. No total, foram mais de dez parceiros envolvidos, incluindo Manoel Leal, Adolfo Gabbe, Luan Oliveira, Victor Mostajjo e Hagner Saenger.
VAM Magazine: Tocar ao lado de grandes nomes como Pimpogama, Victor Lou e Gui Boratto é uma experiência enriquecedora. Pode compartilhar algum momento específico ou lição aprendida durante esses momentos que teve um impacto na sua abordagem artística?
Callil: Cada encontro com esses grandes nomes trouxe uma lição valiosa. Lembro de minha apresentação ao lado do Pimpogama, onde percebi a importância da narrativa dentro de um set. Ele consegue contar uma história através da música de uma maneira única, algo que comecei a incorporar nos meus próprios sets. Com o Victor Lou, aprendi muito sobre a conexão com o público e como criar momentos de pico que realmente ressoam com as pessoas. Essas experiências me ensinaram a valorizar a autenticidade e a emoção na minha abordagem artística.
VAM Magazine: Olhando para o futuro, quais são suas metas? Existem projetos inovadores ou colaborações ambiciosas que você gostaria de realizar para continuar a elevar o seu trabalho e a cena musical do país? Callil: Minhas metas para o futuro incluem expandir meu alcance internacionalmente e explorar novas colaborações que desafiem os limites do que é possível na música eletrônica. Estou muito empolgado com a ideia de lançar minha própria gravadora, que será uma plataforma para novos talentos e para sons experimentais que vão além do convencional. Também quero continuar a investir em produções audiovisuais de alta qualidade, como foi o caso do set na Concha Acústica, e explorar novos formatos de eventos que unam música, arte e tecnologia de maneiras inovadoras. Estou sempre aberto a novas colaborações e parcerias que possam elevar meu trabalho e contribuir para a cena musical do Brasil e do mundo.
Plataformas e links
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Spotify: Callil no Spotify
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Instagram: Callil no Instagram
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