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Callil em destaque: A nova força da música eletrônica nacional

Callil é um nome que está ganhando destaque na música eletrônica brasileira

@callildj | por Antonnio Italiano

Com uma carreira que já dura cinco anos, ele vem se destacando tanto como DJ quanto como produtor musical, explorando estilos como progressive, tech e melodic house. Seu trabalho o levou a compartilhar palcos com artistas renomados como Pimpogama, Victor Lou, Ownboss, Gui Boratto e Bruno Antdot, além de lançar faixas que têm conquistado o público e a crítica. Seu EP, com vocais de Laura Maciel e remixes de André Rech e Otaky, é um exemplo de sua habilidade como produtor. A faixa "Doors", lançada pela gravadora TheWav Records em colaboração com Onze Music, está perto dos 50 mil views nas plataformas de streaming, mostrando o impacto crescente de seu trabalho.


Além das produções, Callil tem investido em projetos audiovisuais. O set gravado ao vivo na última edição da VouC E-Culture (será lançado nesta semana), na Concha Acústica de Santa Maria, um dos lugares mais bonitos do Rio Grande do Sul, é um marco na sua trajetória. Com uma equipe dedicada, ele conseguiu capturar a essência do evento e transformar em uma experiência única para o público.


Nesta entrevista com a VAM Magazine, Callil compartilha suas perspectivas sobre a evolução da música eletrônica, suas inspirações e seus planos futuros. Acompanhe a conversa para entender mais sobre o impacto desse artista na cena musical e o que ele reserva para o futuro.


Entrevista

VAM Magazine: Callil, como você vê a evolução da música eletrônica no Brasil nos últimos anos e como sua própria carreira tem acompanhado essas mudanças? Callil: Nos últimos anos, a música eletrônica no Brasil tem mostrado um crescimento incrível, com uma maior aceitação e popularização dos diferentes subgêneros. A cena tem se tornado mais diversificada e profissional, com festivais e eventos de alta qualidade, além do surgimento de novos talentos que estão ganhando reconhecimento internacional. Na minha carreira, busquei sempre acompanhar essas mudanças, experimentando novos estilos e tecnologias na produção musical e nos meus sets. Minha trajetória tem sido marcada por essa busca constante por inovação, sem perder a essência do que acredito ser a verdadeira vibração da música eletrônica.


VAM Magazine: Sua faixa "Doors" pela TheWav Records tem gerado um grande impacto nas plataformas de streaming. Pode nos contar sobre o conceito e a inspiração por trás dessa faixa e como você busca inovar e se diferenciar na produção musical? Callil: "Doors" é uma faixa que simboliza a abertura de novas possibilidades e perspectivas. A inspiração veio da ideia de transição e transformação, algo que ressoa profundamente na minha trajetória como DJ e produtor. Trabalhar com @onze_music foi uma experiência enriquecedora, e juntos, buscamos criar uma sonoridade que fosse ao mesmo tempo nostálgica e inovadora. Na minha produção, sempre tento incorporar elementos únicos e inesperados, seja através de texturas sonoras, arranjos melódicos ou colaborações que agreguem novas camadas de criatividade ao meu trabalho.


VAM Magazine: O set "Callil live @Concha Acústica - Santa Maria, Brazil 2024" marcou um momento especial na sua carreira. O que torna esse set único e como você se preparou para capturar a energia e a atmosfera da última edição da VouC E-Culture? Callil: Esse set é especial por diversas razões. Primeiro, por ser a última edição da VouC E-Culture, o que já traz um peso emocional muito grande. Segundo, a Concha Acústica de Santa Maria é um lugar icônico e histórico, o que adicionou uma atmosfera única ao evento. Para me preparar, investi bastante tempo na escolha das faixas e na criação de um flow que capturasse a energia do público e do local. Tivemos uma equipe incrível trabalhando comigo, incluindo operadores de câmera, editores e fotógrafos, todos dedicados a fazer deste set algo memorável. No total, foram mais de dez parceiros envolvidos, incluindo Manoel Leal, Adolfo Gabbe, Luan Oliveira, Victor Mostajjo e Hagner Saenger.


VAM Magazine: Tocar ao lado de grandes nomes como Pimpogama, Victor Lou e Gui Boratto é uma experiência enriquecedora. Pode compartilhar algum momento específico ou lição aprendida durante esses momentos que teve um impacto na sua abordagem artística?

Callil: Cada encontro com esses grandes nomes trouxe uma lição valiosa. Lembro de minha apresentação ao lado do Pimpogama, onde percebi a importância da narrativa dentro de um set. Ele consegue contar uma história através da música de uma maneira única, algo que comecei a incorporar nos meus próprios sets. Com o Victor Lou, aprendi muito sobre a conexão com o público e como criar momentos de pico que realmente ressoam com as pessoas. Essas experiências me ensinaram a valorizar a autenticidade e a emoção na minha abordagem artística.


VAM Magazine: Olhando para o futuro, quais são suas metas? Existem projetos inovadores ou colaborações ambiciosas que você gostaria de realizar para continuar a elevar o seu trabalho e a cena musical do país? Callil: Minhas metas para o futuro incluem expandir meu alcance internacionalmente e explorar novas colaborações que desafiem os limites do que é possível na música eletrônica. Estou muito empolgado com a ideia de lançar minha própria gravadora, que será uma plataforma para novos talentos e para sons experimentais que vão além do convencional. Também quero continuar a investir em produções audiovisuais de alta qualidade, como foi o caso do set na Concha Acústica, e explorar novos formatos de eventos que unam música, arte e tecnologia de maneiras inovadoras. Estou sempre aberto a novas colaborações e parcerias que possam elevar meu trabalho e contribuir para a cena musical do Brasil e do mundo.

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